Higienizadores denunciam sobrecarga, assédio moral e falta de canais de diálogo no GHC - Aserghc

Higienizadores denunciam sobrecarga, assédio moral e falta de canais de diálogo no GHC

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Na segunda reunião entre higienizadores, representantes da ASERGHC e Sindisaúde – RS e o diretor presidente Claudio Oliveira, foram discutidos os casos de perseguição aos trabalhadores, mesmo após a mobilização e a reunião anterior, além da ausência de canais de diálogo efetivo com os gestores. O encontro aconteceu na última sexta-feira, 29 de abril.

Reunião aconteceu no auditório do H. Cristo Redentor

Parte das higienizadoras denunciou a dificuldade de diálogo com os gestores responsáveis pela coordenação e supervisão do setor, inclusive em situações cotidianas como a organização de escalas e folgas. O aumento de advertências unilaterais, sem chance de defesa, foi exposto por diversas trabalhadoras.

Arlindo Ritter, presidente da associação, entregou um documento com as pautas da categoria para o diretor presidente do Grupo. O diretor da ASERGHC e Sindisaúde-RS Valmor Guedes destacou que a maior parte dos problemas latentes no setor hoje acontecem em razão do dimensionamento equivocado de pessoal no processo de desterceirização da Higienização. A falta de trabalhadores para executar a demanda diária de trabalho tem gerado cada mais vez sobrecarga e adoecimento, o que justifica o aumento de afastamentos.

Claudio Oliveira e Arlindo Ritter

A vice presidente da ASERGHC, Graziela Palma, reafirmou que a precarização do setor Saúde do Trabalhador deixou o conjunto dos trabalhadores ainda mais desassistidos, sem acesso ao atendimento de clínica geral, psicologia, enfermagem e assistência social. O acolhimento na Saúde do Trabalhador cumpria também um papel de escuta aos trabalhadores, amenizando situações de conflito e exaustão mental, causadas pela alta carga de trabalho.

Higienizadora leu carta para a diretoria

Uma nova reunião, agora entre coordenadores e higienizadores, deve ser agendada nos próximos dias. Os trabalhadores seguirão mobilizados, e as entidades sindicais reforçam a importância de não aceitar nenhum tipo de intimidação por parte das chefias no ambiente de trabalho.

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