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20/07/2023Semana intensa de mobilização da Higienização começou com reunião com gestores e continua com encontros da categoria em três hospitais do GHC.
A comissão de higienizadoras(es) em luta pela redução da jornada de trabalho para 180 horas mensais teve nova reunião com o diretor presidente do Grupo, Gilberto Barrichello, e a diretora Quellen Tanize.
“Vai ser resolvido”
Os trabalhadores e os representantes da ASERGHC e do Sindisaúde-RS, Valmor Guedes, Graziela Palma e Arlindo Ritter, demandaram uma perspectiva de calendário da Diretoria para executar a transição de carga horária, bem como contratar novos profissionais de higienização hospitalar para dar fim à sobrecarga de trabalho. O higienizador e representante da comissão, André, lembrou que a categoria fez a pressão política necessária, realizando audiência pública convocada pela deputada estadual Luciana Genro (PSOL) na ALRS (infelizmente sem a presença da Diretoria do GHC), com a participação da deputada Fernanda Melchionna (PSOL) e o vereador de Porto Alegre Jonas Reis (PT). A comissão também dialogou com ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo federal, Paulo Pimenta (PT).
O diretor presidente afirmou que as 180 horas são uma pauta da nova gestão, e que isso “vai ser resolvido”. Barrichello afirmou que pretende conquistar mais vagas para o Grupo como um todo, e a partir disso, destacar uma parte das vagas para amenizar o déficit de pessoal na Higienização, além das 68 vagas já previstas para o setor.
Valmor Guedes, diretor da associação e do sindicato, reafirmou a importância de refazer o dimensionamento de pessoal, para que o esforço laboral e a ampliação do espaço físico do GHC nos últimos anos seja levado com consideração de forma técnica na parametrização, para então distribuir novos trabalhadores(as) de forma adequada nos locais onde realmente é necessário.
Fim do boato sobre redução da carga para 200 horas
A comissão aproveitou a reunião para perguntar à Diretoria sobre o boato de que estaria em discussão, internamente na gestão hospitalar, a redução da jornada de trabalho para 200 horas ao invés de 180 horas. Os diretores presentes enfatizaram que esta nunca foi uma alternativa discutida para a categoria, portanto, a possibilidade de rebaixar a pauta das 180h para 200h não existe. Ainda segundo a gestão, a ampliação de vagas para o GHC já foi aprovada pelo Ministério da Saúde, no entanto, é necessária a aprovação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), vinculada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Os diretores e diretora da ASERGHC e do Sindisaúde-RS, junto aos trabalhadores(as) da comissão, levaram denúncias de assédio moral sofrido por higienizadores recentemente.
Mobilização continua nos principais hospitais do Grupo nesta semana
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