Todo apoio à greve dos trabalhadores(as) de Alvorada e Cachoeirinha - Aserghc

Todo apoio à greve dos trabalhadores(as) de Alvorada e Cachoeirinha

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Hospital de Cachoeirinha/Sindisaúde-RS

A ASERGHC se solidariza com os trabalhadores(as) da saúde dos hospitais filantrópicos de Alvorada e de Cachoeirinha (Padre Jeremias), que constroem uma forte greve desde o início da semana em defesa do pagamento devido dos seus direitos trabalhistas. A situação de grave precarização do trabalho e desrespeito foi gerada através da troca de gestão dos hospitais e da falência do Programa Assistir, de responsabilidade do governo estadual de Eduardo Leite. A reivindicação dos trabalhadores é básica: quitação das rescisões, visto que o governo estadual espera que a assistência de saúde seja realizada gratuitamente pelos profissionais, sem quaisquer perspectiva de data de pagamento.

Mesmo respeitando os usuários, garantindo o atendimento aos casos graves e comunicando cada passo da mobilização à população, o governo do estado acusou os próprios trabalhadores de causar a desassistência nos dois hospitais. A precarização das relações de trabalho e o não pagamento de direitos não são citados pelo governo, pois este lava as mãos para a saúde e seus trabalhadores, que na maioria dos casos são mulheres e chefes de família.

Os trabalhadores(as) têm realizado protestos próximo aos hospitais desde a semana anterior, organizados conjuntamente com o Sindisaúde-RS. Hoje, representantes dos trabalhadores e do sindicato participaram de reunião na Assembleia Legislativa, com a presença de Arita Bergamann, Secretária da Saúde do RS. Além disso, o movimento realizou uma caminhada até a prefeitura de Alvorada para pressionar o poder executivo a intervir na situação, e também dialogar com a população sobre a urgência do pagamento dos direitos trabalhistas.

Ainda nesta semana, o Secretário da Saúde de Porto Alegre, Fernando Ritter, confirmou para a imprensa o que qualquer cidadão pode relatar: o sistema de saúde da capital está sobrecarregado com superlotações. A desassistência na região metropolitana afeta diretamente o fluxo de atendimento no GHC, pois grande parte das pessoas que precisariam de atendimento na região acaba precisando recorrer ao sistema de saúde de Porto Alegre, incluindo a UPA e os hospitais do GHC.

Portanto, apoiamos a greve não somente pela valorização aos trabalhadores, mas também para reivindicar atenção para a rede de saúde de toda a região metropolitana. A ASERGHC tem apoiado a greve através da participação ativa de seu presidente, Arlindo Ritter. Permaneceremos ao lado desta reivindicação justa dos trabalhadores que fazem a saúde acontecer.

Hospital de Alvorada/Sindisaúde-RS.
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