Reunião entre os trabalhadores, ASERGHC, Sindisaúde e diretoria do GHC discute questões fundamentais relacionadas ao ambiente de trabalho - Aserghc

Reunião entre os trabalhadores, ASERGHC, Sindisaúde e diretoria do GHC discute questões fundamentais relacionadas ao ambiente de trabalho

10 de Outubro – Dia Mundial da Saúde Mental
10/10/2024
GRENAL DOS ASSOCIADOS
14/10/2024
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Um dos temas discutidos foi à situação crítica que está o Hospital Fêmina, que atualmente enfrenta sérios desafios de planejamento. A falta de organização tem gerado prejuízos no atendimento aos pacientes, agravada pela realocação da emergência para o terceiro andar e o atendimento no primeiro, dificultando ainda mais o fluxo e a eficiência no atendimento. A reforma do Fêmina, conduzida sem diálogo com os trabalhadores, foi apontado como sentimento de insatisfação geral e gerou mais sobrecarga pela transferência de pacientes sem equipamentos adequados.

A falta de pessoal, associada ao absenteísmo, foi destaque unanime entre as trabalhadoras e trabalhadores, como um problema recorrente tanto no Cristo, como no Fêmina e Conceição. Além disso, foram relatadas atitudes autoritárias por parte das coordenações, com mobilidade sem critério entre setores, causando desequilíbrios nas escalas. A falta de concessão de folgas no período solicitado também foi mencionada como um dos pontos preocupantes.

Atestados Médicos: um direito, não uma punição!

ASERGHC e SindiSaúde apresentaram denúncias sobre punição que os profissionais vem sofrendo ao apresentarem atestados, implicando muitas vezes em retaliações com cortes em folgas aos finais de semana. A atitude tem gerado ambiente de medo e pressão nos setores.

A direção mencionou que fará auditoria clínica externa para verificar o grande volume de atestados médicos, especialmente aqueles concentrados em finais de semana e feriados. As entidades questionaram a atitude da Diretoria e afirmaram se tratar de algo ilegal e imoral. Atestado é direito do trabalhador e não pode ser punido por isso.

Racismo e Assédio Moral: chega de silêncio!

Temas sensíveis como racismo religioso e assédio no ambiente de trabalho foram fortemente denunciados na reunião. Relatos de folgas negadas pelas chefias imediatas e preferencia de trabalhadores para determinadas escalas e setores também foram apontados. A direção assumiu a necessidade de criar um ambiente mais seguro e inclusivo, incentivando que esses casos sejam relatados e denunciados nos canais do GHC. Porém, na prática o que se tem visto são gestores locais aplicando suas próprias regras e punições. Quem avalia os gestores?

Terceirizações: ataque aos direitos dos trabalhadores

Outro tema central foi a preocupação com a terceirizações imediatas de setores, como a higienização.  A Direção simplesmente se negou a falar do tópico e não abriu diálogo para as entidades questionarem sobre a implementação de empresas de fora para complementar o quadro de funcionários.

Os diretores não quiseram dar explicações sobre as empresas terceirizadas e a falta de contingente na higienização, já denunciado pela associação desde o início do ano. A ASERGHC ainda questionou os novos avisos nos armários dos trabalhadores do setor sobre a equipe terceirizada que complementará o quadro.

Nota de repúdio

A ASERGHC repudia veemente a postura do presidente do GHC, Gilberto Barrichello, que não deixou a vice-presidente da associação, Luciana Almeida, falar ou fazer questionamento sobre assédio e terceirização durante a reunião. Já a atitude do diretor foi diferente quando questionado por homens ou mulheres brancas.

Qualquer atitude que representa assédio, machismo ou racismo será combatida.

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