Projeto Cultural do Piquete Chama Nativa homenageia as mulheres gaúchas revolucionárias - Aserghc

Projeto Cultural do Piquete Chama Nativa homenageia as mulheres gaúchas revolucionárias

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*Com informações do Departamento Cultural e do Departamento de Divulgação do Piquete Chama Nativa da ASERGHC

Em todos os anos, o Acampamento Farroupilha fomenta a cultura e a história gaúcha através do Projeto Cultural, focando em temas relevantes para o Rio Grande do Sul. Em 2023 foi a vez de abordar a Revolução de 1923.

Nessa época histórica, o Rio Grande do Sul estava dividido entre os aliados de Borges de Medeiros, os Chimangos de lenço branco, e os aliados de Assis Brasil, os Maragatos de lenço vermelho, seu opositor.

O piquete resumiu o episódio em sua Cartilha “Mulheres, suas Revoluções e Conquistas“, produzida especialmente para este ano:

“A Revolução de 1923, que começou no fim de janeiro daquele ano, depois do anúncio do resultado da eleição, terminou em dezembro, com o Pacto de Pedras Altas. Pelo acordo entre chimangos e maragatos, Borges de Medeiros pôde permanecer na presidência até o fim do seu mandato, em 1928. Em contrapartida, numa vitória da oposição, a Constituição de 1891 foi reformada, impedindo a partir de então a reeleição, a indicação de intendentes (prefeitos) e do vice-presidente do Estado.

O sucessor de Borges no governo gaúcho foi Getúlio Vargas, lenço branco, chimango. Em 1930, a Frente Única Rio-grandense, sob sua liderança, assumiu o governo do país, na Revolução de 1930.”

Para o Projeto Cultural, o piquete focou no papel social revolucionário que muitas mulheres cumpriram durante a guerra, seja participando ativamente do conflito ou participando do processo social conturbado, marcado também pelo machismo.

(O objetivo foi) “…trazer ao público visitante a biografia, suas trajetórias e conquistas durante os conflitos de 1923. Temos como motivação a transformação da mulher gaúcha ao longo da História, mesmo vivendo e enfrentando literalmente uma revolução a cada dia. Suas lutas do passado estão representadas hoje no presente, em plena efervescência em nossa sociedade. As armas são outras, mais seus ideais permanecem vivos e altivos mesmo em um estado conservador, mas que a cada dia tem que reconhecer o papel e a importância não somente das mulheres, mas das classes minoritárias que precisam ser respeitadas e valorizadas, de forma igualitária, jamais de forma pejorativa e discriminativa.”

A história de algumas mulheres marcantes para a cultura gaúcha foi contada e registrada em texto através da Cartilha. Com o intuito de gerar interação entre os visitantes do piquete, um banner com imagens alusivas a rostos femininos foi disponibilizado, para provocar a memória de quem reconhecemos como mulheres revolucionárias em nosso conhecimento individual.

O projeto foi apresentado no dia 16 de setembro no Parque Harmonia, e contou com as presenças da Patrona Gringa, da Coordenadora dos Festejos Liliana, do integrante da Comissão de Avaliadores Diego Persan e de Daniel Mendes de Oliveira. Confira abaixo algumas fotos deste momento histórico de exaltação à nossa história!

Fotos: Alisson Batista

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