Plano de Cargos, Carreiras e Salários: trabalhadores prejudicados - Aserghc

Plano de Cargos, Carreiras e Salários: trabalhadores prejudicados

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Ontem, 30, a ASERGHC e o SindiSaúde promoveram um encontro para tirar as dúvidas sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) proposto pelo GHC. A reunião híbrida debateu como a proposta prejudica os trabalhadores por não levar em consideração o modelo “merecimento (atualizações, cursos e dedicação) + antiguidade (tempo de serviço)”.

A proposta baseia-se em questões subjetivas, com exigências de formação contínua, pontuação mínima de avaliação e, principalmente, avaliações a cargo da chefia. Para os critérios de habilitação para progressão horizontal serão exigidas avaliações subjetivas com nota mínima de 85 pontos, sendo que qualquer penalidade disciplinar ou afastamento por saúde pode barrar a promoção. Ou seja, a proposta da direção penaliza os trabalhadores duas vezes: primeiro, pela falta de condições adequadas de trabalho, criando um ambiente que prejudica quem apresenta atestado, e, por último, por possibilitar punições por parte das chefias com avaliações baixas dos funcionários.

Outro ponto importante levantado na reunião foi o limite de 1% do orçamento anual para progressões. Esse percentual é insuficiente para cobrir a demanda de progressão dos trabalhadores, criando uma competição entre colegas. Após atingir o teto estipulado para a progressão, a fila de habilitados será zerada e todas e todos precisam voltar para a fila no próximo ano. Além disso, o critério de desempate será sempre o tempo de serviço e idade, promovendo os mais velhos.

Para o advogado Renato Paese, que participou das reuniões junto às entidades e demarcou a série de inconsistências do plano, “o PCCS apesar de parecer positivo no papel, estabelece barreiras financeiras e burocráticas que impedem a maioria dos trabalhadores de acessar progressões de carreira de forma justa e transparente”.

Porém, o que causou mais espanto para as entidades foi a diminuição da matriz salarial das categorias, em que os novos colegas que chegam ao GHC ganharão menos do que a base salarial atual. Mas, segundo o Simers, os médicos serão a única categoria, que em negociação direta com a diretoria do GHC, conseguiu um aumento de 25% no início da carreira!    

No final do debate, as trabalhadoras e trabalhadores foram até o Centro Administrativo para pontuar os erros do PCCS e exigir uma reunião para tratar da isonomia entre os trabalhadores. Para Valmor Guedes, presidente da ASERGHC, os médicos representam aproximadamente 1.350 funcionários, enquanto as categorias de nível técnico representam mais de 6.000 funcionários e não são ouvidas ou recebidas pela gestão. A ASERGHC e o SindiSaúde seguirão lutando por melhorias e revisão do Plano.

Acesse o plano completo apresentado pelo GHC:

Confira as fotos dos participantes da reunião:

Matéria/fotos: Júlia Matos – Comunicação ASERGHC

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