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A quarta-feira foi de diálogo intenso entre os Administradores(as) e a Diretoria do Grupo. Enquanto dezenas de trabalhadores(as) se concentraram no pátio em frente ao prédio administrativo no H. Conceição, uma comissão representando a categoria, junto ao Sindaergs e o diretor da ASERGHC e Sindisaúde-RS Valmor Guedes reuniram com o diretor João Motta e a Gerente de Recursos Humanos Lisiane dos Santos, entre outros representantes do quadro técnico do GHC.
Na reunião, a gestão apresentou o detalhamento do Plano de Carreira, Cargos e Salários que está sendo debatido internamente, especificamente a respeito dos rumos da categoria.
Segundo a proposta de plano da gestão, o valor do salário inicial da categoria seria R$7.796,34. A possibilidade de aumento da remunerada envolve a progressão vertical (classe) e lateral (nível). A categoria entende que o valor ainda é discriminatório, pois não leva em conta diversos critérios da trajetória profissional dos trabalhadores, como o tempo de trabalho no GHC (informalmente chamado de tempo de casa), especializações, e avaliação da instituição. Independentemente da trajetória, os atuais trabalhadores entrariam no Plano com o valor salarial mínimo estimado, enquanto nas demais categorias o acesso já seria com vários níveis de avanço. Além disso, os trabalhadores teriam de concorrer às progressões, sem garantia de avançar.
O diretor Valmor Guedes salientou a ausência de uma negociação real a respeito da pauta da categoria, pois não houve cedência por parte da gestão. Diante disso, foi reafirmada a reivindicação da categoria de tratamento isonômico, com o pagamento de salários pela média das categorias de nível superior antes da implantação do Plano, corrigindo a distorção e injustiça cometida.
Ficou agendada reunião para o dia 21 de fevereiro, quando se espera um retorno da diretoria do GHC e o prosseguimento das tratativas.
