ASERGHC promove atos para denunciar assédio e desmonte da saúde do trabalhador no GHC - Aserghc

ASERGHC promove atos para denunciar assédio e desmonte da saúde do trabalhador no GHC

ASERGHC discute alternativas coletivas para combater o assédio moral no trabalho
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Na noite de quarta-feira (8), aniversário do Hospital Conceição, a ASERGHC realizou uma projeção no prédio do hospital para expor a precarização dos serviços na área de Saúde do Trabalhador do GHC e o agravamento dos casos de assédio moral. As denúncias seguiram na manhã desta quinta (9), com uma intervenção teatral e a participação de trabalhadores, e das direções da ASERGHC e do Sindisaúde-RS.

De acordo com o GT de monitoramento, foram 3.639 casos confirmados de Covid-19 entre os profissionais do GHC. Diferentemente do que ocorre no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, não há suporte adequado de acolhimento e acompanhamento pós-covid para os funcionários do GHC, inclusive os que apresentam sequelas da doença.

Mesmo em meio à pandemia, na qual os trabalhadores da saúde foram tão afetados e tão necessários para atender a população infectada, o serviço de atendimento de saúde aos trabalhadores foi extinto durante os períodos críticos de contaminação e não foi reestruturado para satisfazer a demanda necessária dos funcionários.

O atendimento que antes era descentralizado, possibilitando consultas ambulatoriais no próprio hospital de atuação dos trabalhadores, atualmente é concentrado apenas no Hospital Nossa Senhora da Conceição, o que torna o acesso ao serviço restrito. No Hospital Cristo Redentor, referência estadual em traumatologia, a gestão alega que não há espaço físico para prestar atendimento aos funcionários que necessitam de acompanhamento com fisioterapia.

Os casos de assédio moral também aumentaram. A ASERGHC recebe inúmeras denúncias de trabalhadores(as) que estão sofrendo assédio moral na instituição. No entanto, a diretoria do Grupo, alinhada ao Governo Federal, ignora as denúncias e não há canal de diálogo e escuta dos trabalhadores para que possam exercer o seu direito de fala.

A vice-presidente da associação, Graziela Palma, trouxe os exemplos que tem ocorrido no Hospital Cristo Redentor contra os trabalhadores da higienização. A ASERGHC e os sindicatos já entraram com ação no Ministério Público do Trabalho.

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