Administradores(as) se organizam por valorização salarial da categoria

As trabalhadoras(es) Administradoras(es) do GHC têm reivindicado isonomia salarial entre os profissionais concursados com ensino superior. A busca por reconhecimento se deve à alta discrepância entre a remuneração recebida pela própria categoria e as demais no ambiente hospitalar.

A defasagem salarial tem gerado crescente evasão no quadro pessoal, no entanto, os trabalhadores e trabalhadoras estão organizados para lutar para reverter a situação através da equiparação pela média dos salários das demais categorias de ensino superior.

Atualmente, o salário base corresponde à R$ 5.594,40. Confira na tabela abaixo a diferença salarial apontada pelos Administradores:

Ainda no primeiro semestre deste ano, em maio, a ASERGHC apresentou a pauta de reivindicação para a Diretoria do GHC. Sem perspectiva de retorno oficial, o presidente da associação Arlindo Ritter formalizou novamente a demanda através de ofício, enviado em 28 de julho (veja abaixo).

Em agosto, ainda sem quaisquer respostas, a associação recebeu novamente uma comissão de trabalhadores(as) Administradores, desta vez com a presença do vereador de Porto Alegre Roberto Robaina (PSOL) e do dirigente do partido, Etevaldo Teixeira. Robaina se colocou a disposição da categoria, seja para dar visibilidade ao tema na Câmara Municipal, seja para intermediar o diálogo com a gestão do GHC e órgãos pertinentes ao debate.

Segundo a comissão de trabalhadores, “há alta rotatividade e insatisfação, comprometendo o bom andamento do serviço. O ato é discriminatório, ensejando assédio moral coletivo. Hoje são mais de 90 famílias que dependem deste salário. Desejamos, acima de tudo, respeito, pois somos cobrados pelo nível superior que temos, mas recebemos menos que alguns cargos técnicos. A categoria está unida na luta por essa correção histórica, reconhecimento e valorização profissional.”

A ASERGHC vai seguir apoiando a categoria nos próximos passos da luta por valorização. Essa luta é de todos!