180h já: Higienizadores se unem contra primeiros sinais de perseguição política - Aserghc

180h já: Higienizadores se unem contra primeiros sinais de perseguição política

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Na última quarta-feira (23), o já tradicional Café na Luta da Higienização reuniu dezenas de trabalhadores e trabalhadoras na secretaria da associação. O encontro semanal tem o propósito de manter a mobilização da categoria para conquistar a jornada de trabalho de 180 horas mensais, e também estancar boatos e mentiras frequentemente escutados na “rádio corredor” dos hospitais.

Nesta semana, além de combater a rádio corredor, os higienizadores e higienizadoras trouxeram os primeiros relatos de tentativas de intimidação da gestão do Grupo contra a categoria. Um deles foi a informação, vinda da Coordenação da Higienização do H. Cristo Redentor, de que o horário diferenciado não seria mais realizado no GHC.

O anúncio se refere à adaptação realizada na jornada diária de trabalho, onde o período oficial da jornada inicia às 15h e encerra às 23h20. Esse período não condiz com as condições objetivas de deslocamento dos trabalhadores(as) para deixar o local de trabalho e chegar em casa, diante da tabela horária do transporte coletivo da capital e das cidades da região metropolitana, inclusive a linha do trem. Para evitar a exposição à situações de insegurança e viabilizar o uso do transporte coletivo, muitos trabalhadores realizam sua jornada de trabalho das 14h15 às 22h45, por exemplo, entre outras possibilidades de horários. Essa flexibilidade na jornada de trabalho não apresentou quaisquer problemas para o desempenho da função até então, tampouco prejudicou nenhum usuário ou trabalhador(a).

Diante da ameaça, o diretor da ASERGHC e do Sindisaúde-RS Valmor Guedes está reivindicando uma reunião com a Gerência de Recursos Humanos para compreender o porquê dessa medida. A Gerência do H. Cristo Redentor comprometeu-se a não realizar mudanças na jornada até que haja orientação oficial da gestão do GHC. A ASERGHC orienta que nenhum trabalhador(a) aceite a ordem de mudança na jornada de trabalho (horário diferenciado).

Luta em Brasília

Nas próximas semanas, a comissão de higienizadores em luta pelas 180h e os representantes da ASERGHC e Sindisaúde-RS devem retomar o diálogo com a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL) para agendar uma audiência pública em Brasília, a fim de debater os entraves políticos e econômicos que impedem a realização da redução de jornada. A realização da audiência foi aprovada na Comissão de Serviços Públicos da Câmara Federal, em julho deste ano.

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