Frente à intransigência do GHC, assembleia decide seguir com o plano de lutas pelo VA
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27/05/2022O Conselho Editorial do Grupo Mídia indicou, nesta semana, o diretor-presidente Cláudio Oliveira , como uma das 100 pessoas mais influentes da Saúde em 2022, na categoria Gente e Gestão. A premiação, que segundo o GHC é conhecida como o “Oscar da Saúde”, é um deboche para o conjunto dos trabalhadores do Grupo, além de reconhecer um suposto trabalho que não condiz com a realidade.
A gestão do GHC é antidemocrática, com uma política de recursos humanos baseada no assédio moral e na punição para os trabalhadores que ousam denunciar os problemas do cotidiano. A contrarreforma trabalhista foi prontamente aplicada pela diretoria há cinco anos, o que acabou com o banco de remanejo interno para o noturno. Essa mesma gestão “influente” nega, há cinco anos, um reajuste digno para o Vale Alimentação dos trabalhadores, com a decisão política de apoiar as diretrizes dos governos Temer (MDB) e Bolsonaro (PL). Por mais de dois anos os trabalhadores foram incansáveis no combate à pandemia de Covid-19, e mesmo assim a saúde do trabalhador foi negligenciada, restringindo o acesso ao serviço de forma fragmentada e completamente insuficiente.
Afinal, para quê servirá esse prêmio? Ao gestor que atua em defesa do SUS público, universal, de qualidade, que respeita a categoria de trabalhadores da saúde, de uma instituição de referência na América Latina na Política de Saúde, ou ao gestor que atua na linha do business da saúde, que trata a saúde como mercadoria e enfatiza as supostas vantagens que a pandemia trouxe para a população?
A ASERGHC repudia e não reconhece esta premiação. Continuaremos sempre ao lado dos trabalhadores e em defesa do GHC público e 100% SUS.