STF decide sobre aposentadoria especial
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Carlos Adalberto, presente!
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Devido ao agravamento da pandemia e às orientações de distanciamento controlado da bandeira preta, os trabalhadores do GHC realizaram, no dia 4 de março, uma assembleia geral em formato virtual para iniciar a discussão sobre a renovação do Acordo Interno.Em votação recorde, 2 mil trabalhadores aprovaram a pauta do Vale-Alimentação e do Banco de Horas.
A assembleia foi organizada pelo Sindisaúde-RS, e o presidente Arlindo Ritter, também diretor financeiro do sindicato, representou a associação.
Na proposta aprovada, está a equiparação do valor do VA com ao do vale pago aos trabalhadores do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, R$ 494,94, e a correção anual do valor pelo índice da inflação (INPC). Atualmente, o valor líquido do VA no GHC é R$ 371,52. Sobre o Banco de Horas, 83,3% dos trabalhadores decidiram pela manutenção do atual texto para ser negociado pelos sindicatos.
Arlindo Ritter falou sobre a realidade cada vez mais difícil para os profissionais do GHC, e enfatizou as consequências ruins da lei complementar 173/2020, editada pelo governo Bolsonaro, para os trabalhadores do GHC. Essa medida congela os salários e abre margem para as gestões hospitalares atacarem direitos históricos como o Quinquênio, por exemplo.
Ao final da assembleia, Arlindo falou sobre a postura intransigente dos representantes do GHC nas reuniões de mediação sobre o reajuste salarial, no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª região. O SINDIHOSPA resiste à proposta de recomposição salarial, o que postergou a mediação para o dia 9 de março, quando os sindicalistas esperam receber uma proposta digna por parte dos representantes da patronal.
A assembleia foi convocada em conjunto com os sindicatos da saúde Sergs, Sasers, Sindaergs, Sindbio, Sindifars, Sindifono-RS, Sinditest-RS, Sinttargs, Sinurgs, Sipergs, Sisergs e Soergs.
