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No Brasil, o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, com mais de 66 mil novos casos diagnosticados por ano, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Além disso, o Rio Grande do Sul é o terceiro estado com maior número de casos no país, segundo a Secretaria de Saúde do Estado. Por isso, o autoexame e a realização periódica da mamografia são essenciais.
O exame de mamografia, oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é fundamental para a detecção precoce. Quanto mais cedo, maiores são as chances de cura, que podem chegar a 95% nos estágios iniciais.
Além dos cuidados médicos, é importante lembrar que o apoio psicológico também desempenha um papel crucial. O diagnóstico de câncer pode abalar emocionalmente a paciente e sua família. Contar com suporte psicológico ajuda a enfrentar o tratamento com mais força, proporcionando qualidade de vida durante o processo.
Mas, ainda, temos um grande desafio na luta contra o câncer de mama: as filas de espera.
– No Rio Grande do Sul, a fila para exames de mamografia no SUS enfrenta um cenário desesperador. Em Porto Alegre, mais de 18 mil mulheres aguardam por ultrassonografias mamárias, enquanto outras cidades também apresentam atrasos, muitas vezes por falta de oferta suficiente frente à demanda crescente (dados: Sul 21).
– O Estado possui 227 mamógrafos em uso pelo SUS, distribuídos em 214 estabelecimentos de saúde. Embora a cobertura do exame no RS seja de 41,7% (acima da meta mínima de 31%), o tempo de espera ainda é uma barreira crítica para muitas mulheres, que pode atrasar a detecção precoce do câncer de mama. Apenas 24,9% das mamografias são realizadas dentro da periodicidade recomendada no RS, reforçando a necessidade urgente de mais investimentos. (dados: Secretaria da Saúde).
Neste Outubro Rosa, reforçamos a importância de cuidar da saúde, fazer os exames médicos regulares e buscar apoio emocional. Mas, principalmente, exigimos melhorias no acesso à prevenção!
