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Outubro Rosa: a importância do auto exame e da valorização da atenção primária

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Elizete Wagner – Diretora de Saúde do Trabalhador

A Campanha Outubro Rosa chama a atenção das mulheres para a importância da prevenção e detecção precoce da doença para procurar atendimento em saúde.

O câncer de mama é responsável por quase um terço dos tumores malignos entre a população feminina. Dados recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que enquanto as taxas de mortalidade pelo câncer de mama em outros países apresentam uma queda significativa, no Brasil esses índices vêm aumentando.

A idade média do diagnóstico de câncer de mama no Brasil é de 53 anos, sendo que 40% dos casos têm menos de 50. Isso significa que uma parcela significativa de mulheres está fora da recomendação do Ministério da Saúde para a realização anual do exame de mamografia de forma preventiva pelo SUS, hoje restrito para mulheres dos 50 aos 69 anos.

É recomendado que mulheres sem sintomas ou sinais da doença com idade de 50 a 69 anos façam o exame a cada dois anos. Ao ser atendida na unidade de saúde na Atenção Básica, independente do motivo da procura, toda a mulher nessa faixa etária  será abordada para a realização da mamografia.

Já as sociedades médicas nacionais e internacionais recomendam a realização da mamografia de forma preventiva a partir dos 40 anos como a forma mais eficiente para a detecção precoce do câncer de mama.

A atenção primária atua na promoção, orientação da população sobre os fatores de risco, que são a obesidade e o consumo de álcool. O controle passa pelo diagnóstico na atenção primária e rastreio mamográfico. Diante disso, a precarização da saúde enquanto política pública, limita o atendimento à consultas e exames, o que significa um grande retrocesso tornando o serviço público cada vez mais precário. Por isso, nossa bandeira é lutar pelo serviço público, universal, igualitário e integral. O SUS 100% Público!

Não se esqueça de realizar o auto exame, quanto mais cedo a descoberta, maiores as chances de cura e de tratamentos menos agressivos.

Elizete Wagner é Técnica de Enfermagem no Hospital da Criança Conceição.

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