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20/04/2024No Grupo Hospitalar Conceição sobram problemas para os trabalhadores(as) e contradições para a gestão da instituição. Sobra verba para criar novos cargos comissionados, funções gratificadas e diretoria, mas falta para pagar horas extras de trabalhadores(as).
E o reajuste do Vale Alimentação? Para variar utilizam do argumento de que a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), subordinada ao governo federal, ainda não deu retorno a respeito.
O tão aguardado plano de cargos e salários apresentado pela atual gestão permaneceu nos moldes da gestão do governo Bolsonaro, com achatamento de salários e critérios praticamente impossíveis de atingir, dificultando que os trabalhadores ultrapassem os níveis necessários para progredir na carreira.
Na reunião do Conselho de Administração do dia 19 de março a situação ficou evidente: enquanto debatem a remuneração variável para os próprios Diretores(as) do GHC, depois de criar uma quarta diretoria para a instituição em tempo recorde, a situação das horas extras não é discutida. A pauta da isonomia salarial para a categoria dos Administradores(as) ainda não foi resolvida.
O novo prédio destinado à Oncologia e Hematologia ao lado do H. Conceição está ameaçado de ter áreas importantes como a segurança, a higienização e a manutenção terceirizadas.
A redução da jornada da Higienização para 180h mensais foi arrancada pelos trabalhadores(as) que, unidos, pressionaram pela correção do equívoco histórico de aplicar uma jornada abusiva. A categoria, a Aserghc e o Sindisaúde-RS precisaram realizar dezenas de protestos e pelo menos três audiências nas casas legislativas de Brasília e do RS. Portanto, foi uma conquista diante de muitas dificuldades.
Agora, a gestão quer diferenciar os trabalhadores(as) da Higienização que estão no noturno aplicando a tão famigerada reforma trabalhista na íntegra. Além disso, nos últimos meses essa mesma diretoria tem negado o pagamento das horas extras trabalhadas por convocação das chefias. Ou seja: por um lado, precarizam as relações de trabalho não pagando as horas extras e executando a reforma trabalhista, e por outro, não contratam novos trabalhadores(as) para suprir a demanda de trabalho que segue existindo.
Os problemas dos trabalhadores(as) do GHC continuam, e as contradições de uma gestão que se reivindica a favor dos profissionais da saúde só aumentam.