Mais de 50 mil foram às ruas em Porto Alegre protestar contra o governo Bolsonaro

No último sábado, 3 de julho, mais de 50 mil pessoas participaram da manifestação que exigiu a saída imediata do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no centro de Porto Alegre. Os trabalhadores da saúde, junto aos representantes da ASERGHC, começaram sua concentração no Largo Glênio Peres às 14h, próximo à banca do Sindisaúde-RS.

O ato chamado Fora Bolsonaro também pautou a urgência da vacinação em massa contra a Covid-19, a investigação e punição dos escândalos de propina para compra de vacinas, e o auxílio emergencial para combater a fome provocada pela miséria. A vice-presidente da associação e trabalhadora do H. Cristo Redentor, Graziela Palma, reafirmou a importância dos profissionais da saúde permanecerem mobilizados nas manifestações:

– “Nós já estamos vacinados e não vamos sair da linha de frente do enfretamento à essa pandemia. Mas infelizmente, além do vírus, temos que enfrentar os ataques do presidente. O governo Bolsonaro tenta retirar nossos direitos históricos, e quer precarizar ainda mais a nossa vida quando seu Ministério da Economia tenta congelar nossos salários. Não vamos deixar mexerem no SUS, e não vamos esperar as eleições para parar os ataques deste governo.”

O ato foi o maior em Porto Alegre, desde o primeiro realizado em 29 de maio. A próxima manifestação está agendada para 13 de julho, uma terça-feira.

A ASERGHC seguirá participando da mobilização, e reforça a campanha de arrecadação de alimentos que tem realizado junto aos trabalhadores do GHC como forma incentivar de solidariedade de classe. Os trabalhadores e trabalhadoras do Grupo podem doar alimentos não perecíveis e produtos de higiene nas secretarias da ASERGHC, e divulgar a campanha em suas redes sociais.

Fotos: Comunicação ASERGHC e Stéfano Mariotto/Sindisaúde-RS.