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A eleição para o representante dos trabalhadores do GHC no Conselho de Administração aconteceu neste ano, entre março e maio, mais uma vez sem respeitar a isonomia entre os trabalhadores. Isso ocorre porque para candidatar-se ao cargos, os profissionais do grupo são discriminados previamente entre quem possui nível escolar superior e ou atua em organizações sindicais, e quem não tem esse nível de escolaridade e não tem vínculo com entidades sindicais. A ASERGHC historicamente denuncia este processo, pois entende que para representar os trabalhadores do quadro pessoal basta ser integrante efetivo do conjunto dos trabalhadores do GHC.
Portanto, ao mesmo tempo em que apoiou os candidatos associados que reivindicaram auxílio para a campanha, através de materiais gráficos de propaganda pessoal, a Associação também ingressou na Justiça com pedido de liminar para que o processo eleitoral não mais discriminasse os trabalhadores. Nesta segunda-feira (29) a desembargadora Simone Maria Nunes deu razão ao pedido e orientou que a eleição seja feita novamente, agora com isonomia e democracia de fato.
– Deve ser aprazada nova data para a realização das eleições, para realização de campanha, bem como para os demais atos pertinentes às eleições em igualdade de condições com os demais candidatos. – afirmou a desembargadora Simone Nunes na decisão.
A ação foi movida pelos advogados Everton Farias de Moraes e Alexandre Noal dos Santos. A Diretoria do GHC já foi notificada da decisão, e tem a responsabilidade de convocar um novo pleito.
