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Na próxima terça-feira, dia 13, as trabalhadoras e trabalhadores dos hospitais públicos têm encontro marcado no protesto da Campanha Salarial, no Clínicas (HCPA). Os representantes do Sindihospa permanecem intransigentes na negociação de reajuste salarial, além de atacar direitos históricos como o adicional noturno da categoria.
O protesto dá continuidade às semanas de intensificação da campanha salarial, que começou com uma mesa de negociação com representantes do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa), atos e panfletagens em frente à hospitais e propaganda em locais externos em 30 bancas de revistas.
A negociação agora se dá no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª região, devido à tentativa do Sindihospa de retirar direitos fundamentais da categoria que fazem parte da Convenção Coletiva de Trabalho, como a redução do valor do adicional noturno de 50% por hora-extra trabalhada para 20%; reduzir também o adicional de domingos e feriados de 100% para 50%; alterar o critério para recebimento do Quinquênio; extinguir uma folga mensal; alterar a regulamentação da jornada de trabalho 12h x 36h (usual na escala da Saúde) e do banco de horas, entre outras medidas.
A reposição do valor do salário, que vem sendo reajustada conforme a inflação, deveria ser um dos eixos de debate, foi negada pelo Sindihospa. O impasse de interesses levou as entidades sindicais a convocar os trabalhadores para a mobilização coletiva. A categoria, tão aplaudida durante a fase crítica da pandemia de Covid-19 por seu esforço nítido na linha de frente, agora se encontra abandonada pelo poder público e pelos representantes da patronal. No entanto, os sindicatos e a associação estão determinados a seguir convocando protestos para conquistar valorização e reposição salarial, sem perdas de quaisquer direitos.
Na terça (13), as entidades sindicais vão organizar protestos em diversos hospitais da capital, começando pelo HCPA. Após o ato, haverá audiência de mediação no TRT4. Vem pra rua, trabalhador(a)!
