Ato pelo reajuste do vale-alimentação e contra as terceirizações mobiliza trabalhadores - Aserghc

Ato pelo reajuste do vale-alimentação e contra as terceirizações mobiliza trabalhadores

Ato pelo aumento do Vale Alimentação. Queremos R$ 1.100,00 JÁ!
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               Hoje, 13 de junho, mais de 700 trabalhadores participaram da mobilização pelo aumento do Vale Alimentação e contra as terceirizações de setores vitais do GHC, como a higienização hospitalar do Centro de Oncologia e Hematologia, do atendimento médico da pediatria do Hospital da Criança Conceição, da urgência e emergência na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar e do Hospital Nossa Senhora da Conceição. Consideradas pautas importantes, os diretores da ASERGHC e do SindiSaúde relembraram durante o ato que as terceirizações já ocorreram no Grupo em anos anteriores, resultando na piora do serviço prestado à comunidade, aumentando o risco de transmissão de doenças e, principalmente, gerando maior oneração dos gastos públicos.

               Arlindo Ritter, diretor das duas entidades, relembrou de dois casos de corrupção nas terceirizações em anos anteriores: em 2013 foram desviados 9 milhões pela empresa responsável pela higienização hospitalar. Já no setor da lavanderia, foi entregue um serviço de péssima qualidade para os pacientes e uma cobrança acima da realidade pelo kg de roupa hospitalar lavado. Para Ritter, terceirização é a precarização da assistência e um crime contra as políticas públicas.

                A importância da luta pelo aumento do Vale Alimentação também esteve presente nas falas dos diretores das entidades, que fizeram questão de listar as conquistas e melhorias econômicas através das mobilizações de anos anteriores. Os diretores aproveitaram para reforçar que o aumento do vale para R$ 1.100,00 depende da pressão dos trabalhadores, que nenhuma luta é vencida sem que haja movimento da base.

               O ato, iniciado às 11h30 no pátio da Emergência do Hospital Conceição, terminou na Diretoria do GHC, com a entrega de demandas das entidades ASERGHC e SindiSaúde para os diretores do Grupo. Na ocasião, estavam os diretores: João Constantino Pavani Motta, Luís Antônio Benvegnú e Quelen Tanize Alves da Silva. Os representantes da diretoria garantiram que foi apresentada uma proposta para a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) de alinhamento com as demais empresas públicas federais recomendando um reajuste no V.A no valor de R$ 1.000,00.  Quellen Silva ainda comentou que foi enviada a Brasília uma proposta de suspensão por dois meses de cobrança automática do crédito consignado realizados pelo Banco do Brasil.

                As entidades cobraram um posicionamento mais claro da direção e uma proposta real sobre o V.A e contra as terceirizações. Como exemplo, os trabalhadores comentaram da contratação de seguranças e higienizadores terceirizados, ao invés de novos chamamentos de concursos públicos vigentes. O SindiSaúde, através da presidente Graziela Palma, entregou o um ofício reivindicando um canal efetivo de negociação, agilidades nos trâmites com a SEST e garantia de retroatividade do V.A, referente à data-base fixada em 01 de abril de 2024.  Junto com os trabalhadores estavam também o vereador Roberto Robaina e a deputada estadual Luciana Genro, que endossaram as solicitações e reforçaram a importância de ouvir as demandas da base nas mesas de negociações.

                Para Valmor Guedes, presidente da ASERGHC, os atos e as mobilizações seguem presentes enquanto não houver uma resposta real sobre os cortes das terceirizações e um aumento efetivo do vale alimentação. Convocamos os colegas para seguir de olho vivo nas pautas das assembleias e dos atos. Não nos calaremos enquanto não alcançarmos nossas pautas!                

                Para Valmor Guedes, presidente da ASERGHC, os atos e as mobilizações seguem presentes enquanto não houver uma resposta real sobre os cortes das terceirizações e um aumento efetivo do vale alimentação. Convocamos os colegas para seguir de olho vivo nas pautas das assembleias e dos atos. Não nos calaremos enquanto não alcançarmos nossas reivindicações.  

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