ASERGHC reivindica mais informações sobre abono do ponto e reivindica aumento do V.A.

Em nova reunião na manhã desta segunda-feira (20), a diretoria da associação reivindicou uma posição concreta a respeito do abono ponto diante do estado de calamidade na capital e região metropolitana, entre outras pautas, com o diretor presidente do Grupo, Gilberto Barichello. Participaram da reunião o atual presidente da associação e diretor do Sindisaúde-RS, Arlindo Ritter, a vice-presidente da associação e vice-presidente do Sindisaúde-RS, Graziela Palma, o diretor da associação e do Sindisaúde-RS Valmor Guedes, a Delegada Sindical do HNSC Luciana de Almeida, e o conselheiro fiscal da associação Roberto Carlos de Oliveira.

O diretor da associação e do Sindisaúde-RS, Valmor Guedes, iniciou a reunião comparando as condutas do setor de recursos humanos do GHC e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre: o Clínicas emitiu comunicado nítido a respeito do período em que o registro ponto dos trabalhadores(as) será abonado. Já no GHC, temos a promessa de abono do ponto a partir da avaliação posterior da condição de cada trabalhador(a) que ficou impossibilitado de comparecer ao seu local de trabalho. “O que é ter condições de vir?” – questionou Valmor.

Na semana anterior, a ASERGHC reuniu por duas vezes com a Gerente de Gestão de Pessoas, Lisiane Vieira, e a Diretora de Inovação, Gestão do Trabalho e Educação, Quellen Tanize Alves, para tratar deste tema e do transporte fornecido aos trabalhadores. O transporte do GHC foi uma medida positiva, porém, a rota utilizou apenas algumas avenidas principais da região metropolitana, o que não contemplou todos os trabalhadores que moral na região metropolitana e utilizam o transporte coletivo público.

Mesmo orientando os funcionários a responder aos formulários disponibilizados pela Gestão e, inclusive, atualizar seu endereço pessoal, a garantia do abono do ponto por parte da gestão ficou para um momento posterior. O diretor-presidente reafirmou que utilizará o mapa de georreferenciamento das cidades, os dados da defesa civil e as informações declaradas pelos trabalhadores para avaliar cada caso de ausência e de eventuais atrasos”. A Gerência de Gestão de Pessoas vai ter responsabilidade em avaliar essa questão” – afirmou Barichello. O diretor-presidente comprometeu-se a dar retorno a respeito do abono ponto para a ASERGHC até o final desta semana.

A delegada sindical Luciana de Almeida enfatizou a necessidade de iniciar a verificação o quanto antes, para não haver problemas após o fechamento da folha de pagamento do próximo mês, visto que o que consta no registro ponto atualmente são apenas faltas, sem a justificativa que corresponda ao período de exceção em que ainda vivemos.

A ASERGHC destaca a importância de responder aos dois formulários da Gestão, tanto sobre a situação pessoal dos trabalhadores quanto sobre suas condições objetivas de deslocamento até o GHC, inclusive atualizando seu endereço residencial.

Vale Alimentação

Além do abono do ponto, a ASERGHC reivindicou a retomada do debate do reajuste do Vale Alimentação para os trabalhadores(as), para R$ 1.100,00. O diretor-presidente informou que pretende discutir o tema em reunião do Conselho de Administração, agendada para hoje, segunda-feira (20) ao final da tarde.

Novas contratações

Diante da situação calamitosa nas cidades e na saúde pública, o GHC recebeu a permissão do governo federal para contratar 890 trabalhadores temporários. A gestão também recebeu as 176 vagas para contratar higienizadores que faltam para completar o quadro pessoal atual, considerando a conquista da jornada de 180 horas mensais. Questionado a respeito do novo prédio da Oncologia, Barichello informou que recebeu autorização de 633 vagas para contratação de trabalhadores, no entanto, setores como a Higienização ainda não foram contemplados. Logo, o setor seguirá sendo terceirizado. A gestão também recebeu a viabilização de aumento 115 leitos, que serão distribuídos em todos os hospitais do Grupo.

Empréstimos consignados

A ASERGHC questionou a respeito da reivindicação de suspensão do pagamento de empréstimos realizados pelos servidores federais. Segundo Barichello, há diálogo sendo estabelecido entre o Ministério da Fazendo, a Febraban e o Banco Central para viabilizar a suspensão durante um período determinado, que conta com o apoio da Diretoria.