ASERGHC lança terceiro volume de ’20 Poemas para Novembro’
12/11/2024ASERGHC presente na SIPAT do FÊMINA
13/11/2024Ontem (12), a ASERGHC e o Sindisaúde se reuniram com os trabalhadores do Hospital Cristo Redentor para discutir temas que afetam diretamente as condições de trabalho, como o assédio moral, falhas de dimensionamento do quadro de pessoal, problemas no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e a renovação do Banco de Remanejo.
Um dos pontos de maior preocupação levantados pelos trabalhadores foi o aumento dos casos de adoecimento relacionado ao ambiente de trabalho. A ASERGHC enfatizou que o próprio assédio moral, presente em diferentes setores do GHC, é um dos principais fatores de desgaste psicológico e físico.
A gestão do GHC também foi duramente criticada ao anunciar a contratação de uma empresa para auditar a autenticidade dos atestados médicos apresentados pelos trabalhadores, principalmente aos finais de semana. Enquanto a auditoria demonstra agilidade, as contratações para repor o quadro de pessoal – medida essencial para aliviar a sobrecarga e atender às necessidades dos setores – seguem lentas e sem a mesma prioridade.
Outro problema levantado pelas entidades é a falta de abertura ao diálogo com a gestão do GHC. A administração tem dificultado ao máximo a comunicação e o atendimento às demandas das entidades. “Tentamos conversar, expor as necessidades urgentes dos trabalhadores, mas a gestão não recebe ninguém”, explicou Valmor Guedes, presidente da ASERGHC.
A discrepância salarial também foi motivo de indignação. Segundo os dados apresentados na reunião, trabalhadores de nível médio e técnico, que representam quase 70% da força de trabalho do GHC, recebem uma parte proporcionalmente muito menor dos recursos da folha de pagamento. Em contrapartida, trabalhadores de nível superior, sobretudo médicos, que compõem apenas 30% do quadro, consomem 67% da folha. Com a implementação do PCCS, essa disparidade tende a se aprofundar ainda mais, já que o plano prevê uma diminuição na matriz salarial para trabalhadores com níveis escolares mais baixos, penalizando ainda mais a base do GHC.
A ASERGHC e o Sindisaúde deixaram claro que o movimento desta terça-feira faz parte de uma mobilização maior em defesa dos trabalhadores, exigindo condições dignas e justas para todos. Próximos atos:
Reunião Ampliada HCC, HNSC e COH
Data: 14/11
Horário: 13h30
Local: Galpão da ASERGHC
Assembleia Geral
Data: 21/11
Horário: 14h
Local: Pátio interno, em frente ao prédio administrativo do GHC