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22/10/2024As(os) trabalhadoras(es) do GHC se reuniram na manhã de hoje (17) para discutir os problemas que estão ocorrendo em diversos locais do grupo, como falta de dimensionamento, assédio moral e sobrecarga. Nessa quarta reunião realizada por Sindisaúde-RS e Aserghc, foram ouvidas as demandas de diferentes categorias, de forma híbrida (presencial e online).
A reunião cresceu em relação à última, passando de 30 pessoas conectadas para mais de 50, mostrando que a conscientização só está crescendo. Além disso, dúvidas foram esclarecidas pelas diretorias e pelo jurídico das entidades, representado por Renato Paese e Paula Paese (Paese, Ferreira). Os diretores Valmor Guedes e Arlindo Ritter intermediaram, com participação de dirigentes das duas entidades.
Também foi questionado o porquê de os representantes do GHC estarem no Rio de Janeiro, acuando as(os) trabalhadoras(es) fluminenses. Com menos de uma semana da presença da direção no estado, já há denúncias no Ministério Público de superfaturamento, conflito de interesse e dispensa de licitação para compra de materiais e contratação de serviços.
E agora? O que ficou decidido?
Elencar as pautas, defender os trabalhadores do SUS e denunciar o assédio nos devidos meios legais.
Entre os tópicos discutidos na reunião, destacam-se:
1. Denúncias contra chefias abusivas
O GHC é o maior empregador político no estado do RS, com mais de 360 chefias diretas. Essas chefias são respaldadas pela direção do GHC, e se isso está causando relatos de assédio moral e atestado em quem está trabalhando na ponta, só pode ser fruto de sobrecarga e assédio moral. É hora de denunciar!
2. Dimensionamento de pessoal
É preciso realizar denúncias anônimas de cada trabalhador (a) junto ao Coren-RS e MPT sobre o quadro incorreto que está hoje. O cálculo é feito sem pensar em licenças, doenças, férias e atestados.
Trabalhador (a), você precisa denunciar! Após as denúncias individuais, as entidades acionarão os órgãos competentes em uma ação coletiva.
3. Terceirização crescente
A terceirização, especialmente no Hospital de Oncologia, é um problema que será denunciado pelas entidades ao Ministério do Trabalho, apontando irregularidades nas contratações.
4. Atestados médicos e estresse profissional
Trabalhadores adoecidos pela sobrecarga devem garantir que seus atestados sejam enquadrados no CID 10 ou 11, relacionados ao estresse profissional e a Síndrome de Burnout. Isso pode ser feito via convênio, SUS, atendimento no médico do trabalho ou do próprio corpo médicos do SindiSaúde.
5. Direito a Desconexão
Fora do horário de trabalho, as pessoas têm direito de se desligarem das demandas do hospital. As mensagens fora do horário representa prática abusiva e de sobrecarga por parte das chefias.
Fique atento nas mobilizações das entidades de classe, colega! Essa luta também é sua!
É hora de denunciar (totalmente anônimo)
Denuncie ao Coren-RS: clique aqui!
Denuncie ao MPT-RS: clique aqui!
Registre sua denúncia junto ao Sindisaúde-RS: clique aqui
Registre sua denúncia junto a ASERGHC: clique aqui
Denuncie na Comissão de Ética e Conduta do GHC: clique aqui
Texto: Stéfano Mariotto de Moura / Sindisaúde-RS e Júlia Matos / Comunicação da Aserghc
Fotos: Julia Matos / Comunicação Aserghc