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Uma comissão de trabalhadores(as) Higienizadores e Administradores reuniu nesta segunda-feira (13), com a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS) no galpão da ASERGHC. O encontro teve o objetivo de compartilhar as pautas das categorias com a parlamentar.
Embora Fernanda já acompanhe a mobilização dos higienizadores, haverá uma nova fase desta luta nas próximas semanas: uma reunião com o Ministério da Saúde pressionará por mais informações sobre a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que regulamenta a redução de jornada, no dia 28 de novembro em Brasília.
A mobilização dos administradores(as) por isonomia salarial e a dos higienizadores(as) por isonomia na jornada de trabalho sem redução salarial são uma luta conjunta por melhores condições de trabalho e, fundamentalmente, pela valorização dos trabalhadores que fazem o SUS acontecer no GHC.
“O que vocês da Higienização têm feito nos últimos anos e principalmente neste ano, são efeito exemplo para os Administradores. Essa luta política deve seguir sendo feita. Eu vou estar sempre a disposição em Brasília e aqui, porém a união de vocês vai seguir sendo importante” – disse Fernanda.
Toda terça-feira os administradores(as) reúnem-se no H. Conceição para pressionar pela equiparação salarial. Já os higienizadores(as) encontram-se no Café na Luta, geralmente nas quartas-feiras. Agora, a categoria luta para debater as cláusulas do misterioso ACT, cujo conteúdo a Diretoria do GHC se recusa a discutir com a categoria até o momento.
Abaixo, as principais pautas do ACT para os trabalhadores (as):
- Garantia de não redução salarial – isto é, nenhuma perda salarial na nova jornada de 180 horas mensais
- Compensação para os trabalhadores do noturno – discussão sobre alternativas de abono para amenizar a perda da remuneração referente ao adicional noturno
- Valorização do quadro pessoal – garantia de que o remanejo noturno será realizado com os trabalhadores do diurno que se candidatarem ao remanejo, sem possibilidade de contratação direta externa ao quadro pessoal.
- Todos iguais no GHC – isonomia de direitos e benefícios entre os trabalhadores do quadro atual e dos futuros profissionais contratados. Além disso, isonomia na nomenclatura dos cargos.
- Dimensionamento – debater o estudo técnico de dimensionamento e adequá-lo à realidade das condições de trabalho.
