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Cerca de 50 Administradores e administradoras reuniram-se hoje no salão social da ASERGHC para organizar sua mobilização pela valorização salarial. Toda terça-feira a categoria se encontra, em pequenos grupos, para discutir sobre a alta discrepância entre a remuneração recebida e a das demais categorias de ensino superior no GHC.
Na reunião de hoje, o Grupo de Trabalho de Administradores formado em setembro retomou o histórico da pauta, desde a entrada dos primeiros trabalhadores entre 2008 e 2009, passando pela mobilização pela correção da remuneração entre 2011 e 2014. Hoje, há 91 Administradores ativos no GHC.
Em maio deste ano a pauta foi apresentada ao diretor presidente Gilberto Barrichello, no entanto não houve retorno satisfatório para o grupo. A defasagem salarial tem gerado crescente evasão no quadro pessoal, o que acelerou a mobilização com novas reuniões entre julho e agosto.
Em outra oportunidade, representantes da gestão afirmaram que o baixo salário seria ajustado no novo Plano de Cargos e Salários da instituição que está em andamento, passando para o valor médio de R$ 7.200,00. Para os trabalhadores (as), este valor seguiria discriminando a categoria, pois essa seguiria sendo a pior remunerada entre os servidores com ensino superior no quadro pessoal.
Atualmente, o salário base corresponde à média de R$ 5.594,40, equivalendo à R$ 31,08 por hora. Para buscar isonomia, a categoria defende o aumento para R$ 10.270,80 (R$ 57,06 a hora média).
Três diretores do Sindaergs participaram da reunião para prestar apoio à pauta. A advogada Paula Paese acompanhou o debate para prestar o suporte jurídico. Para Arlindo Ritter, presidente da ASERGHC e diretor do Sindisaúde-RS, o caminho é a radicalização.
“O movimento pacífico tem um limite. Somente com diálogo e reuniões que não definem nada de concreto, a gestão do hospital vai continuar priorizando sua própria pauta. Quando quiseram criar uma nova diretoria, para novos cargos, foi rapidíssimo. Estamos há anos na luta com os Higienizadores, e só agora estão sentindo a pressão. Temos que intensificar a mobilização no local de trabalho” – opinou Arlindo.
A ASERGHC vai seguir apoiando a categoria nos próximos passos da luta por valorização. Essa luta é de todos!
Confira na tabela abaixo a diferença salarial apontada pelos Administradores:
