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Mesmo em meio à pandemia e à crise econômica, com o aumento no preço dos alimentos, o GHC diz não à proposta dos trabalhadores de reajuste do vale-alimentação. Vemos que essa é uma decisão política da direção, por isso é preciso a tua presença na assembleia do dia 12 de maio, para decidirmos juntos os rumos do movimento!
Das 18 empresas pertencentes ao Tesouro Nacional, 16 delas tem valor do VA superior ao GHC; e 14 ao do Clínicas. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), com cerca de 8.154 funcionários (quadro similar ao GHC) oferece auxílio-alimentação de R$1.075,25, de acordo com o Panorama das Estatais.
Diante da crise econômica e da insegurança alimentar, com o aumento de preços dos alimentos no país, o reajuste do VA é um importante passo na valorização e reconhecimento dos profissionais de saúde no combate à pandemia.
Queremos a correção e não desculpas! O vale-alimentação está sem reajuste desde 2017. O GHC e o HCPA apresentam a previsão de não reajuste conforme disposto na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), mas não se comprometem em reverter essa situação. Exigimos compromisso político!
A LDO do ano de 2022 prevê que só R$1,7 bilhão pode ser usado para o reajuste salarial de servidores públicos. No entanto, o reajuste eleva o gasto para R$6,3 bilhões. A diferença de R$4,6 bilhões deverá ser retirada das chamadas despesas discricionárias, sobre as quais o governo federal tem a liberdade de decidir como e quando utilizar. Para este ano, o governo pode gastar R$133,9 bilhões em despesas discricionárias. De acordo com integrantes do governo, os recursos serão obtidos por meio de um corte linear nas despesas discricionárias dos ministérios.
Venha construir a mobilização pelo reajuste do VA na próxima quinta-feira, 12 de maio, às 13h30 em frente ao ambulatório do H. Conceição.
