ASERGHC se reúne com trabalhadores e advogados para discutir o agravamento do assédio moral no GHC

Nesta semana, a ASERGHC se reuniu com a advogada Ingrid Birnfield, do escritório Paese, para discutir sobre assédio moral nas relações de trabalho, já que a questão vem se agravando no GHC. Se circulamos nos corredores da instituição, percebemos a gravidade dos casos de assédio moral que o grupo de trabalhadores sofre, por isso nos questionamos: para quem serve a campanha do GHC contra o Assédio Moral?

Como se já não bastasse a crise sanitária, política e econômica que vivemos, a precarização das condições de trabalho (como sobrecarga, espaços físicos inadequados para troca de roupas, lanche e descanso, entre outras), em plena pandemia as/os trabalhadoras/es da saúde sofrem cotidianamente situações de assédio moral, ou seja: violentam as/os trabalhadoras/es, violam direitos e produzem sofrimento e adoecimento psíquico e físico.

São inúmeros os relatos em que a gestão expõe e humilha trabalhadoras/es, promove mandonismos sem lógica, provocando situações de atrito entre colegas de trabalho e fragmentando o conjunto da trabalhadores. Considerando o cenário generalizado de assédio moral na instituição, há destaque para a categoria da Higienização, que está cada vez mais atacada e adoecida.

Neste cenário pandêmico e de agudização do adoecimento, ainda houve o desmantelamento do serviço de saúde do trabalhador. Tudo sem a possibilidade de ampla defesa da/o trabalhador/a, pois não há canais de diálogo e democracia interna no GHC. Assim, o trabalhador precisa ouvir tudo calado e de cabeça baixa, além de muitas vezes ser punido e sofrer a ameaça de perda de seu emprego.

Basta de assédio moral! A ASERGHC vem cotidianamente buscando estratégias em todas as vias possíveis de enfrentamento a tanta violência que as/os trabalhadoras/es sofrem e reafirmamos que não iremos nos calar!

Nas imagens somente estão integrantes da associação, para preservar a identidade dos trabalhadores.