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Há cerca de duas semanas, o MTST – Rio Grande do Sul instalou a Cozinha Solidária em um antigo imóvel da União, que estava abandonado na avenida Azenha.
A cozinha conquistou a vizinhança e tem recebido diversas doações para oferecer de 150 a 200 marmitas por dia. Segundo o MTST, se antes a fome visível de pessoas moradoras de rua, recicladores e em vulnerabilidade social era esperada, a cozinha também foi surpreendida com a fome invisível de motoboys, trabalhadores de lojas e outros trabalhadores que com o compromisso de pagar o aluguel e as contas, não está sobrando para o almoço.
Na tarde desta segunda-feira (4), a secretária de Igualdade, Direitos Humanos e Assistência Social, Regina Becker, esteve visitando o espaço. O movimento busca o diálogo para mostrar ao estado e à sociedade a importância do local no combate à fome.
Infelizmente, a presença constante e intimidatória da Brigada Militar e a decisão da 10Vara Federal de cortar o diálogo e apenas negociar a saída do local, demonstram que a situação da fome não é algo que preocupa o Estado.
A ASERGHC está na luta em defesa da solidariedade de classe e no combate à fome!
Apoie a Cozinha Solidária e o ato contra a fome:5/10- 13:30 concentração na Justiça Federal (Otávio Francisco Caruso da Rocha, 600)Doação de alimentos: avenida Azenha, 1018
