GHC terá que realizar novas eleições para o Conselho de Administração por determinação judicial
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19/08/2021Nesta quarta-feira (18), diversos servidores estão mobilizados e paralisados contra a Reforma Administrativa proposta pelo Governo Bolsonaro. Caso o projeto seja aprovado, será o desmonte total das políticas públicas.
A Reforma Administrativa, ou PEC 32, vem sendo apresentada na grande mídia como se fosse “combater os privilégios dos servidores públicos”, de urgência em desinchar a máquina pública do Estado, e culpando os servidores pela crise econômica. Mas, precisamos entender quem perde e quem ganha com a PEC 32. Com a PEC 32, que é a solução para as elites seguirem lucrando, o povo será profundamente atingindo, no meio de uma crise sanitária, com alto índice de desemprego, fome e violência.
Os servidores do alto escalão, como os juízes, e também os militares, não sofrerão os impactos da reforma.
Como será que o GHC, empresa estatal, ficará quando a privatização adentrar cada vez mais o SUS?
A PEC 32 tem como um dos principais pontos a abertura para a perseguição e demissão de servidores públicos, concomitante à contratação direta de pessoas de confiança da gestão atual, os famosos Cargos de Confiança/CCs. Sabemos bem desta realidade aqui no GHC e das nossas condições de trabalho, que são precarizadas e com relações baseadas no assédio moral, e agravadas na pandemia.
Com a PEC 32 isso só irá piorar, considerando a abertura maior de ações de perseguição aos trabalhadores e da contratação de CCs, além da entrada do setor privado por dentro das instituições públicas. Ou seja, o GHC não está livre disso ocorrer.