180h: Higienização recebe proposta de contrato individual - Aserghc

180h: Higienização recebe proposta de contrato individual

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Ano novo, jornada nova!

Hoje o Café na Luta foi diferente! A comissão de higienizadores (as) e a ASERGHC receberam a proposta inicial de Termo de Aditamento de Contrato de Trabalho, para avaliar junto à categoria e à assessoria jurídica. O documento deve servir para que cada trabalhador (a) da higienização possa optar por aderir ou não à jornada de trabalho de 180 horas mensais (6 horas ao dia). A proposta garante a adesão à jornada reduzida sem redução do valor nominal do salário básico de um higienizador.

A proposta foi recebida com satisfação pela categoria, que agora quer debater detalhes como a definição do valor-hora e a regulamentação da jornada. Na proposta, o trabalhador (a) mantém o regime de banco de horas, entre outras cláusulas do contrato de trabalho já assinado anteriormente.

– “Nós tivemos uma reunião política com o diretor-presidente Barichelo, um dirigente do PT, junto dos dirigentes do PSOL Roberto Robaina (vereador de Porto Alegre) e Etevaldo Teixeira (assessor da deputada estadual Luciana Genro), e eu [Arlindo]. Nós exigimos que essa reivindicação das 180h fosse atendida. Com a mobilização intensa, essa proposta chegou. Agora é garantir a formalização e regulamentação na prática.” – anunciou Arlindo Ritter, presidente da ASERGHC e diretor do Sindisaúde-RS.

A comissão de trabalhadores (as) e a ASERGHC solicitarão uma nova reunião com a gestão para discutir a pauta. Confira abaixo a primeira proposta apresentada pela Diretoria do GHC nos últimos dias:

– “Se a gente não tivesse ido até Brasília pressionar pelas mais de 800 vagas, se a gente não tivesse insistido por informações concretas na SEST e no Ministério da Saúde, essa vitória não teria sido possível. Agora não tem como ninguém nos enrolar mais. Agora é a hora de tirar as 180 horas do papel” – afirmou a higienizadora Luciana Almeida.

– “Quem está aqui desde 2015? Em 2015 teve perseguição da gestão contra quem lutou pela desterceirização da Higienização. Começou tudo errado, eles que inventaram as 220 horas. Muitos gestores daquela época fazem parte agora da Diretoria. Nós lutamos por oito anos para reverter isso. Só que quem luta, conquista. Não importa se é gestão de direita, de esquerda, apoiadora de Lula ou de Bolsonaro, nos fizeram as mesmas promessas. Eles são gestores. Nós, trabalhadores. Não interessa quem está do outro lado, nós temos que lutar pelos nossos direitos.” – desabafou o diretor da ASERGHC e Sindisaúde-RS Valmor Guedes.

A ASERGHC vai permanecer acompanhando a negociação e pressionando pela concretização da nova jornada, ainda em 2023.

Ainda no Café na Luta, o diretor do Sindimetrô-RS Ronas Mendes Filho apoiou a mobilização e informou que a Trensurb está prestes a sair do plano de desestatização do governo federal, graças à mobilização permanente dos metroviários nos últimos anos.

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