180h: Após pressão política dos trabalhadores em Brasília, a verdade aparece! - Aserghc

180h: Após pressão política dos trabalhadores em Brasília, a verdade aparece!

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A semana de mobilização pelas 180 horas foi intensa para a Comissão de Higienizadores (as) e a ASERGHC. Na terça-feira, enquanto dezenas de Higienizadores (as) e Administradores (as) se reuniam para pressionar a diretoria do GHC pela efetivação da nova jornada, uma parte da comissão junto ao diretor Valmor Guedes aguardava para encontrar representantes do Ministério da Saúde e da Secretaria de Coordenação das Estatais. O dia de reuniões em Brasília foi articulado pela deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS), que acompanha a mobilização da categoria desde a implementação das 220 horas e da greve contra a terceirização do setor.

Já na quarta-feira (29) de manhã, houve uma nova reunião entre trabalhadores (as) e o diretor-presidente Gilberto Barichelo e a diretora Quellen Tanize Alves, agendada na semana anterior. No encontro, Guedes iniciou a reunião já apresentando a necessidade de corrigir a condução da aprovação da nova jornada de 180 horas nos órgãos federais, a partir do relato da SEST de que a Diretoria não estava procedendo da forma correta. Em Brasília, na terça-feira (28), a diretora Jussara Valadares foi objetiva ao afirmar que não há viabilidade de estabelecer a nova jornada por um Acordo Coletivo de Trabalho, e que já explicou “inúmeras vezes” para o diretor Barichello o por quê não é possível.

Ou seja, apesar de já ter embasamento técnico e político para pedir permissão ao governo federal para alterar a jornada de trabalho, a Diretoria do GHC permaneceu por muitos meses insistindo na construção de um ACT – sem apresentá-lo para as entidades sindicais e Comissão – , mesmo recebendo orientação contrária para isso.

Segundo a SEST, a partir dos argumentos apresentados para realizar a redução da jornada de trabalho da Higienização, a alteração deve ser realizada através de medidas administrativas no GHC, isto é, alterações internas na gestão que definirão a nova jornada sem redução salarial. Para o órgão federal, este é o caminho jurídico mais seguro, pois situações semelhantes já ocorreram e geraram a revogação de ACTs na Justiça.

A explicação da diretora da SEST contribuiu para que a Comissão de Higienizadores(as) e a ASERGHC tivessem certeza do que já percebiam: a condução da Diretoria do Grupo no Ministério da Saúde e na SEST, principalmente do diretor-presidente, foi equivocada até aqui e serviu para atrasar a reivindicação da jornada de 180 horas.

Diante do relato na reunião de quarta-feira, os diretores do GHC admitiram a possibilidade de deixar de insistir em um ACT e propor, finalmente, a mudança diretamente na tabela de salários e carga horária, bem como na descrição do cargo.

Uma nova reunião entre ASERGHC, Comissão de Higienizadores (as) e gestão do GHC está agendada para 7 de dezembro.

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