Trabalhadores se reúnem com diretoria do GHC por condições de trabalho - Aserghc

Trabalhadores se reúnem com diretoria do GHC por condições de trabalho

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A manifestação realizada nesta segunda-feira, 19 de fevereiro, reuniu um grupo de diferentes categorias de servidores do GHC em frente ao prédio administrativo. Em seguida, o grupo esteve presente em uma reunião com a diretoria da instituição. A ASERGHC e o SindiSaúde-RS convocaram e atuaram para reforçar as demandas dos e das trabalhadores(as), mas o resultado foi amargo: vem política de linha-dura da diretoria.

A principal pauta foi a falta de pessoal, um problema que atinge a vários setores das diversas unidades do GHC. Na reunião estavam presentes trabalhadores da Enfermagem, da Nutrição e da Higienização, assim como de outros setores que falaram sobre o estresse que vivenciam, sobre as muitas horas extras necessárias para dar conta do atendimento e das desigualdades nas regras sobre horas extras dos diferentes hospitais. Funcionárias dos turnos da noite também comentaram a falta de organização da gestão para garantir a presença de trabalhadores em determinados dias e horários.

Representantes da Nutrição do Hospital Fêmina estiveram presentes e demandaram melhorias nas condições de trabalho. A falta de funcionários também foi um problema apresentado, além do adoecimento de vários colegas e da ausência de respostas claras às denúncias por assédio moral. 

Graziela Palma, vice-presidente da ASERGHC, pontuou as principais demandas do grupo: falta de pessoal, sobrecarga de trabalho, atrito entre equipes e outros problemas de gestão. Grazi destacou que esses problemas se repetem no Cristo, no Fêmina e no Hospital Conceição, além das outras unidades do GHC.

O diretor Gilberto Barichello abordou especialmente o tema da falta de pessoal, da hora extra e da jornada de trabalho, e destacou o problema do banco de horas, do absentismo e do número de atestados. Barichello afirmou que tomará medidas drásticas, uma política dura que nas palavras do diretor será feita “doa a quem doer”. O diretor defende o fim das horas extras como política da instituição – existindo apenas em casos excepcionais – e um maior controle de faltas e atestados. Ele também afirmou que o GHC irá contratar 1.043 servidores, já em processo de ingresso, que estarão atuando nos hospitais nas próximas semanas.

Para Arlindo Ritter, presidente da ASERGHC, situações graves permeiam a gestão, como a criação da quarta diretoria, a criação de mais três novas gerências e o aumento no número de Cargos Comissionados, passando de 16 para 28, que não refletem positivamente nos indicadores da instituição.

Em síntese, o encontro resultou em compromisso de contratação total de 1.043 novos servidores (já aprovados pelos órgãos governamentais), promessa de padronização e uniformização nos processos de concessão de hora extraordinária e banco de horas. A direção se comprometeu a atuar diretamente na Nutrição do HF e do HNSC, bem como nas áreas assistenciais citadas na reunião.

A ASERGHC propõe a manutenção de um canal aberto com as categorias para avaliação cotidiana das condições de trabalho.

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