Sem resposta concreta do GHC, Higienizadores decidem pressionar Ministério da Saúde em Brasília - Aserghc

Sem resposta concreta do GHC, Higienizadores decidem pressionar Ministério da Saúde em Brasília

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O Café na Luta da Higienização desta quarta-feira (8) definiu os próximos passos para pressionar pela efetivação da jornada de 180 horas mensais.

Na terça-feira, 7/11, o presidente da Associação Arlindo Ritter solicitou agendamento de reunião para a Diretoria do Grupo, para tratar da regulamentação da nova jornada de 180 horas e da situação de remanejo noturno para a Higienização. O debate poderia evoluir neste sentido dada a liberação oficial das 839 vagas para o GHC.

A resposta enviada pelo diretor presidente Barichello foi frustrante, informando que a alocação das vagas é de “estrita responsabilidade da Diretoria executiva e seguirá critérios técnicos”, e reforçou que a tramitação da redução da jornada de trabalho está “em andamento no Ministério da Saúde”, sem quaisquer perspectiva de prazo ou ainda explicação de como se dá esta tramitação.

Diante da ausência do Ministério da Saúde na audiência pública realizada em Brasília no dia 26 de outubro, a comissão de higienizadores articulou em conjunto com a ASERGHC e a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL) uma reunião com o ministério, prevista para o dia 28 de novembro. O objetivo é convencer o governo federal da urgência da alteração da jornada de trabalho, discutindo o Acordo Coletivo que regulamentará a carga horária e a remuneração e garantindo as vagas necessárias para o setor, diante da recente liberação de 839 vagas para o GHC.

Após a reunião, a comissão de higienizadores(as) e o representante da ASERGHC Arlindo Ritter foram novamente ao prédio administrativo buscar diálogo com a Diretoria do GHC. O diretor João Motta também não prestou esclarecimento de como se dá o processo de avaliação da jornada de 180 horas entre o Ministério da Saúde e a SEST. Sobre o ACT, Motta respondeu que a Diretoria ainda não pode enviar oficialmente aos sindicatos e associação, pois depende de avaliação jurídica e de liberação do governo federal.

A impossibilidade de visualizar a proposta de ACT gerou estranhamento na comissão de trabalhadores e na diretoria da Associação, visto que há semanas atrás foi prometido pela diretora Quellen Tanize Alves o envio do conteúdo da proposta para os representantes dos trabalhadores.

A comissão e a ASERGHC estão determinados a pressionar pelo conhecimento do Acordo Coletivo de Trabalho para debater todas as cláusulas pertinentes aos direitos e condições de trabalho, e não tolerarão normas autoritárias ou ainda que retirem benefícios para o conjunto da categoria. Entre as iniciativas da comissão para a próxima semana, além da ida ao Ministério da Saúde no final de novembro, está a reivindicação de uma comissão paritária para discutir os critérios técnicos de distribuição das mais de 800 vagas recebidas pelo Grupo, e a implementação das 180h.

Homenagem

Ao final do Café na Luta, as trabalhadoras(es) presentes também homenagearam a higienizadora Roseli, que vai aposentar-se do GHC em breve.

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